No começo de seu ministério, Jesus escolheu doze
homens que o acompanhassem em suas viagens. Esses homens teriam uma importante
responsabilidade: continuariam representá-lo depois de haver ele voltado para o
céu. A reputação deles continuaria a influenciar a igreja muito depois de
haverem morrido.
A maioria dos apóstolos
era da região de Carfanaum, desprezada pela sociedade judaica refinada por ser
o centro de uma parte do estado judaico e conhecida, em realidade, como
“Galiléia dos gentios”. Não obstante, Jesus fez desses doze homens líderes
vigorosos e porta vozes capazes de transmitir com clareza a Sua mensagem de
salvação. O sucesso que eles alcançaram dá testemunho do poder transformador do
senhorio de Jesus.
A Era Apostólica
inicia-se, de uma maneira geral, com Jesus entregando a um grupo de doze
homens, a tarefa de executar a sua obra e propagar o evangelho a todo o mundo.
Homens que não eram
pessoas importantes, nem bem instruídas, e também que não tinham pessoas
influentes atrás de si, se propuseram a levar adiante o propósito de Cristo.
“Eles
não eram ninguém em seu país, e, de qualquer forma, seu país não passava de uma
província de segunda classe na extremidade oriental do mapa de romano”.
(GREEN, 1989, p.11)
Jesus não se importava
com o status social, ou com qualquer outro tipo de mecanismo que viesse a
discriminar alguém. Muito ao contrário, Ele separou diversas personalidades
marcantes, que no Seu infinito entendimento seriam as pessoas certas para o que
pretendia.
Ao confiar a
“grande missão” aos seus seguidores, Jesus foi muito claro: eles deviam fazer
discípulos de todas as nações (Mt 28.19), ir por todo o mundo e pregar o
evangelho a toda criatura (Mc 16.15), pregar arrependimento para remissão de
pecados a todas as nações do mundo (Lc 24.47), ser suas testemunhas em
Jerusalém, na Judéia e Samaria, e até aos confins da terra (At 1.8). (MATOS,
2005, p.141)
O Batismo de Jesus no
rio Jordão, foi o sinal para Ele iniciar seu ministério. Assim, também, a
Igreja precisava de um batismo que a preparasse a cumprir um ministério de
alcance mundial. Não seria o ministério de criar uma nova ordem e, sim, de
proclamar aquilo que Cristo já havia realizado.
Quarenta dias depois de
sua ressurreição, Jesus deu instruções finais aos discípulos e ascendeu ao céu
(At 1.1-11). Os discípulos voltaram a Jerusalém e se recolheram durante alguns
dias para jejum e oração, aguardando o Espírito Santo, o qual Jesus disse que
viria.
Cerca de 120 pessoas
seguidoras de Jesus aguardavam.
Cinqüenta dias após a Páscoa, no dia de Pentecoste, um som como um vento
impetuoso encheu a casa onde o grupo se reunia.
Línguas de fogo
pousaram sobre cada um deles e começaram a falar em línguas diferentes da sua
conforme o Espírito Santo os capacitava. Os visitantes estrangeiros ficaram
surpresos ao ouvir os discípulos falando em suas próprias línguas. Alguns
zombaram, dizendo que deviam estar embriagados (At 2.13). Mas Pedro fez calar a
multidão e explicou que estavam dando testemunho do derramamento do Espírito
Santo predito pelos profetas do Antigo Testamento (At 2.16-21; Jl 2.28-32).
Alguns dos observadores estrangeiros perguntaram o que deviam fazer para
receber o Espírito Santo. Pedro disse: " Arrependei-vos, e cada um de vós
seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão dos vossos pecados, e
recebereis o dom do Espírito Santo " (At 2.38). Cerca de 3 mil pessoas
aceitaram a Cristo como seu Salvador naquele dia (Atos 2.41).
O Pentecostes foi a
evidência da glorificação de Cristo. A descida do Espírito Santo era como um
“telegrama” sobrenatural, informando a chegada de Cristo à mão direita de Deus.
Também testemunhava que o sacrifício de Cristo fora aceito no Céu. Havia
chegado a hora de proclamar sua obra consumada.
O Pentecostes
era a habitação do Espírito no meio da Igreja. Após a organização de Israel, no
Sinai, o Senhor veio morar no seu meio, sendo sua presença localizada no
Tabernáculo. No dia de Pentecoste, o Espírito Santo veio habitar na Igreja, a
fim de administrar, dali, os assuntos de Cristo. (PEARKMAN, 2009, p.17)
Assim iniciou-se uma
era, onde apóstolos, discípulos e seguidores encontravam-se ansiosos e
inspirados para contribuir de alguma forma para o crescimento e propagação do
Evangelho de Cristo.
É importante
salientarmos, que os seguidores de Jesus enfrentaram muitas dificuldades no
processo de divulgação de Seu Evangelho. Talvez, se eles tivessem parado para
avaliar as chances reais de sucesso para esta missão, mesmo estando cientes de
que o Espírito Santo os acompanhava, eles teriam desanimado e quem sabe,
desistido. Mesmo assim, eles continuaram e conseguiram.
É quase
impossível exagerar os obstáculos que estavam por vir. No entanto, é igualmente
verdade, que provavelmente nenhum período da história do mundo, estava melhor
preparado para receber a jovem igreja, com oportunidades enormes para espalhar
e compreender a fé, em um império literalmente mundial. (GREEN, 1989, p.11)
(SÍNTESE DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO SUPERIOR EM TEOLOGIA)
Pr. José Augusto Pereira Rabello
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