(Texto retirado do Módulo de Ética Pastoral do Curso de Teologia Alfa e Ômega)
1.
IRREPREENSÍVEL
Um
homem cuja maneira de viver, reputação e atitudes, não podem sofrer qualquer
reprovação.As
fontes para informar se um obreiro é irrepreensível são sua família, a igreja,
seus vizinhos, comerciantes locais, etc.
2.
TEMPERANÇA
Descreve-se aquele que é
temperante ou vigilante como uma pessoa que é moderada nos seus apetites quanto
à bebida, comida e sexo. O cristão amadurecido é temperante, e tem um correto
conhecimento da transitoriedade da vida e seus prazeres.
3.
SÓBRIO
Sóbrio pode ser substituído por
sensato, cordato, prudente, etc. É uma pessoa auto controlada, moderada ou
prudente em todos os aspectos de sua vida. Não se exalta, antes é humilde; não
se precipita, antes é prudente, aguardando a bem aventurada manifestação do
Senhor Jesus Cristo.
4.
ORDEIRO
Pode ser traduzido como honesto
e modesto, onde o servo de Deus deve primeiro tratar de seus conflitos
interiores, suas frustrações e ressentimentos, eliminando-os. Caso contrário,
sua aparência exterior não passará de uma máscara.
Ordenando a sua vida interior o homem de Deus passa a ter um comportamento exemplar nos negócios (I Ts 4:10-12), na sociedade (I Co 10:31-33) e na igreja (Fp 1:27).
Ordenando a sua vida interior o homem de Deus passa a ter um comportamento exemplar nos negócios (I Ts 4:10-12), na sociedade (I Co 10:31-33) e na igreja (Fp 1:27).
5.
NÃO ARROGANTE
O arrogante é obstinado em sua
própria opinião, teimoso. Recusa-se a obedecer a outras pessoas. Mesmo havendo
evid6encias de que está errado, mantém obstinadamente sua própria opinião e não
aceita ponderações e conselhos de outras pessoas. O arrogante procura sempre
seus próprios interesses e direitos e não leva em consideração os direitos,
sentimentos e interesses de outras pessoas.
Nunca deveria ser dado um
ministério a uma pessoa que se mostre assim. O ministério não pode ser
arrogante; ele tem de saber ouvir; de reconhecer, quando estiver errado; de
saber obedecer para saber liderar.
6.
NÃO IRASCÍVEL
O servo de Deus não é propenso
à ira, porque aquele que se ira demonstra desequilíbrio, insegurança.
A Bíblia não considera toda a
ira como pecado. Poderá haver momentos em que será preferível irar-se. A ira se
constitui em pecado quando se prolonga e gera ressentimentos e desejos de
vingança. Neste caso, é uma porta aberta para o diabo operar.
Ao servo de Deus, portanto, não
fica bem a ira, uma vez que lhe tira a condição de liderar, de aconselhar, e
ainda mais se a ira se transforma em ressentimento de vingança.
7.
NÃO VIOLENTO
Normalmente a ira gera
violência. A violência, portanto, é na realidade, a ira fora do controle, não
meramente no aspecto verbal, mas também fisicamente.
Não importa nossa origem, de
onde saímos. O importante é que o servo de Deus deve Ter a graça de Deus, para
manter-se tanque diante de situações de provocações, de dificuldades e
angústias (Cl 3:12-15).
Esta qualidade é válida para
todos os aspectos da vida cristã, isto é, na igreja, no trabalho secular e no
lar. Muitos são calmos na igreja, porém são valentes em casa, espancando os
filhos e esposa.
8.
INIMIGO DE CONTENDAS
Uma pessoa contenciosa se opõe
aos outros, compete, debate, busca sempre que as suas idéias prevaleçam. Não
aceita as idéias de outras e até mesmo fica ressentido quando outras pessoas
têm idéia melhor do que a sua.
O contendor é uma pessoa
perigosa porque desagrega o grupo e é rancoroso e invejoso: busca só os seus
interesses, quer ser sempre o primeiro, o líder.
É necessário que o servo de
Deus não viva a contender, e sim, deve ser brando para com todos... (II Tm
2:24; Rm 12:16,18).
9.
CORDATO
Uma pessoa cordata é o oposto
do irascível, do contendedor e do violento, Busca sempre a paz e a unidade do
grupo de que participa. É gentil e trata a todos com igualdade.
O servo do Senhor participa
normalmente de um grupo de obreiros, de líderes, de cooperadores, portanto deve
ser cordato, para conquistar o respeito dos seus pares, e a coesão do grupo no
qual está integrado.
10. JUSTO
O ministro enfrenta quase que
diariamente situações ou questões que o obrigarão a Ter de julgar ou tomar uma
decisão. Paulo recomenda que o servo de
Deus seja justo e não parcial. Não julgue pela aparência. Só aqueles que têm a
sabedoria de Deus sabem discernir o certo do errado, o justo do injusto.
11. PIEDOSO
O ministro deve ser justo em
relação ao seu semelhante, e piedoso (santo) em relação ao seu Senhor.
A vida de oração e consagração
levará o homem de Deus a desenvolver seu padrão de vida santa e de integridade.
Não será fácil, pois o inimigo fará constante oposição (II Tm 3:12). Mas vale a
pensa, pois os homens piedosos são poderosos em palavras e atitudes.
12. VOLUNTARIADO
O verdadeiro obreiro demonstra
sempre ser um soldado voluntariado, que trabalha porque ama seu Senhor.
As árduas tarefas ministeriais:
o sofrer injustiça, a falta de reconhecimento dos crentes, longos períodos sem
qualquer descanso, podem levar o pastor a um espírito amargurado e a demonstrar
estar trabalhando por obrigação. Então é tempo de parar e renovar as forças
físicas e mentais.
13. NÃO
AVARENTO
O Evangelho sofre grande
desgaste dos mercenários, homens que fazem do ministério fonte de
enriquecimento, verdadeiro comércio.
A avareza pode levar o servo de
Deus a destruir seu ministério, pois se transforma em um sentimento maligno,
capaz de apagar os mais nobres anseios do espírito (Pv 15:27; Ec 5:10; Jr
17:11; I Tm 6:10; Tg 5:3). Podemos citar como exemplo magno Judas Iscariotes
que traiu o Mestre por causa de 30 moedas de prata.
O pastor portanto, deve Ter
cuidado para não se deixar dominar pelo sentimento de avareza. Em busca de bom
salário, pode sair do plano de Deus e seu ministério naufragar (Nm 16:15; I Sm
12:4; At 20:33).
14. NÃO
DOMINADOR
O pastor não é um ditador, nem
dono da igreja. O pastor é um servo, e como tal deve liderar o rebanho de Deus.
A igreja perde substância e
força na sua missão quando é governada despótica e politicamente. A igreja deve
ser dirigida na orientação do Espírito por homens submissos e tementes a Deus.
15. MODELO
DE REBANHO
O pastor é o exemplo ou modelo
do rebanho em tudo. Como
filho, como esposo, como pai, como aquele que compra ou que vende, etc. Na sua
maneira de falar, de decidir, de se vestir, em tudo, os crentes o observarão.
Feliz aquele que pode falar como Paulo: “Sede meus imitadores, como também eu
sou de Cristo” (I Co 11:1).
O pastor não tem como escapar,
ele é o modelo ou exemplo de seus liderados, obreiros ou membros.
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