quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

FELIZ 2014




DESEJO A TODOS OS MEUS AMIGOS E 

AMIGAS, IRMÃOS E IRMÃS EM CRISTO 

JESUS, QUE FAÇAM UMA REFLEXÃO DO 

ANO QUE TERMINA, PARA QUE NO 

PRÓXIMO POSSAMOS NÃO COMETER 

MAIS OS MESMOS ERROS E QUE DEUS 

POSSA NOS ABENÇOAR EM TODAS AS 

ÁREAS DE NOSSAS VIDAS!



VOLTAREI A POSTAR NO BLOG NOVAS 

MENSAGENS DE MINHA AUTORIA A 

PARTIR DO PRIMEIRO DIA DO ANO DE 2014.


AGUARDEM E E FIQUEM TODOS COM 

JESUS CRISTO!



PASTOR JOSÉ AUGUSTO PEREIRA RABELLO

sábado, 19 de outubro de 2013

SÍMBOLOS E SIGNIFICADOS

Símbolos e Significados



A palavra "símbolo" é derivada do grego antigo symballein, que significa agregar. Seu uso figurado originou-se no costume de quebrar um bloco de argila para marcar o término de um contrato ou acordo: cada parte do acordo ficaria com um dos pedaços e, assim, quando juntassem os pedaços novamente, eles poderiam se encaixar como um quebra-cabeça. Os pedaços, cada um identificando uma das pessoas envolvidas, eram conhecidos como symbola. Portanto, um símbolo não representa somente algo, mas também sugere "algo" que está faltando, uma parte invisível que é necessário para alcançar a conclusão ou a totalidade. Consciente ou inconscientemente, o símbolo carrega o sentido de unir as coisas para criar algo mair do que a soma das partes, como nuanças de significado que resultam em uma ideia complexa.
Longe de objetivar ser apologética, a seguinte relação de símbolos tem por objetivo apenas demonstrar o significado de cada um para a cultura ou religião que os adotou.

CRUZ

A cruz é um dos símbolos mais antigos do Cristianismo. Um dos significados teológicos da cruz é o relacionamento da humanidade (representada pela haste horizontal) com Deus (representado pela ponta superior da cruz) e o mundo material (representado pela ponta inferior, que toca ao chão).

É possível perceber então, uma divergência de opinião entre a Igreja Ocidental e a Oriental (Romana ou Latina e Grega ou Ortodoxa), enquanto que a Igreja Latina defende uma proximidade maior da humanidade com Deus, e por consequência um distanciamento da vida material, a Igreja Grega defende um equilíbrio entre ambos.


CRUZ LATINA





CRUZ GREGA


Uma variação da Cruz Latina  é a Cruz de São Pedro.





Esta cruz tem este formato, em homenagem ao apóstolo Pedro, que segundo a tradição pediu para ser crucificado de cabeça para baixo por se considerar indigno de morrer da mesma maneira que seu Mestre.
A Cruz de São Pedro é um dos símbolos do Papado.




Por estar invertida este tipo de cruz também é muito usada no Satanismo, para representar o oposto do Cristianismo.





CRUZ DE NERO



É usada pelos satanistas e pelo movimento de Nova Era. A haste quebrada para baixo representava a princípio a derrota do Cristianismo. Na Idade Média, passou a ser vinculada com Satanás. No final da década de 50 o ateu britânico Bertrand Russel, a adotou como símbolo da paz, sendo também usada com esta finalidade pelos movimentos hipies na década de 60. Hoje é usada por grupos de rock, heavy metal eblack metal.


CRUZ ANKHADA


No antigo Egito simbolizava a vida, era usada somente por reis, rainhas e deuses para mostrar que o seu portador tinha o poder de dar e tirar a vida. Atualmente é usada pelos esotéricos da Nova Era, Ordem Rosa-Cruz e Maçonaria.


ARCO-ÍRIS 



Segundo a tradição judaico-cristã, o arco-íris é o sinal do pacto entre Deus e a humanidade, representada por Noé: "Estabelecerei a minha aliança convosco: não será mais exterminada toda a carne pelas águas do dilúvio, nem haverá mais dilúvio para destruir a terra. Disse Deus: Este é o sinal da aliança que faço entre mim e vós e todo o animal vivente que está convosco, para perpétuas gerações: o meu arco tenho posto nas nuvens, e será ele por sinal de uma aliança entre mim e a terra." Gênesis 9.11-13
Em algumas tradições folclóricas, como as sérvias, albanesas, húngaras e francesas, o arco-íris está associado à mudança de sexo, por este motivo é o simbolo do movimento gay.




ANARQUIA



Anarquia é o estado de um povo em que o poder público, ou de governo, tenha desaparecido. É a negação do princípio de autoridade, trazendo confusão e desordem. Seu símbolo foi usado inicialmente por grupos punk, sendo usado atualmente por gruposheavy metal.


PENTAGRAMA



Estrela de cinco pontas muito usada pelo baixo espiritismo, satanistas e pela Maçonaria. Invertendo o pentagrama ele se torna a cabeça de um bode.


O bode Baphomet é a mais conhecida representação de Lúcifer de todo o ocultismo.



O baixo espiritismo lhe atribui poderes mágicos.


CÍRCULO COM UM PONTO NO CENTRO



Símbolo usado pelo movimento de Nova Era para representar a deificação ou endeusamento do homem, sendo que o ponto no centro simboliza a energia, que segundo eles, emana para todo o ser. Na astrologia é o simbolo do sol.


YIN YANG




Símbolo do Taoísmo, religião criada por Lao Tsé na China no século III ou IV a.C., Lao Tsé ensinou que o universo é governado pelo TAO - o Caminho, energia cósmica composta pelo yin, princípio feminino associado à escuridão e a água  e o yang, princípio masculino associado à luz, a atividade,e ao ar. Estas forças opostas são interdependentes e cada uma contém a semente ou potencial da outra. O Taoísmo afirma que o Ying Yang estão unidos num total e perfeito dinamismo; não separados e nem estáticos, uma interação entre princípios negativos e positivos da natureza sendo que toda a criação, inclusive os seres humanos, é um produto dessas forças.
A saga de ficção científica Star Wars, usa muito da filosofia taoista.


SUÁSTICA



A palavra swastika, é uma combinação de duas palavras em sânscrito, su que significa "bem" e astai, que significa "estado" e é interpretado como " que o bem prevaleça", em termos pessoais e universais. No hinduísmo representa a força positiva da vida e da alegria. No budismo é conhecida como manji, representa o balanço dos opostos e a harmonia universal, no zen budismo representa a harmonia entre o amor e o intelecto.
Em 1920 Adolf Hitler, adota a suástica, de forma invertida, como símbolo do nazismo.





OM


Símbolo máximo do hinduísmo para o som sagrado OM (aum), é conhecido como a mãe de todos os mantras e orações. É a representação dos deuses que formam a tríade do hinduísmo: Brahma, Vishnu e Shiva. A palavra "mantra" vem do sânscrito, man que significa "libertação" e tra que significa mente, para os hindus o mantra é a "libertação da mente". O OM é tido como a soma de todos os sons do universo. segundo o hinduísmo, as quatro partes do som representam os quatro estados de consciência: acordado, sonolência, sonhando e transe ou estado de transcendência. Ele inicia qualquer oração ou invocação hindu e é encontrado em todos os templos e casas dessa religião.
No ocidente, devido a dificuldade de reproduzir seus caracteres sânscritos, o OM também é representado pelo 3HO.



DELTA LUMINOSO


Símbolo importante dentro da Maçonaria. Significa a presença ante Deus e sua onisciência, sua vigilância divina que registra cada ato que o ser humano pratica.

COMPASSO E ESQUADRO


Na Maçonaria o compasso por ser um instrumento que traça círculos, abrindo e fechando, delimitando espaços, representa o senso da medida das coisas. Significa a justiça.
O esquadro simboliza o equilíbrio e a harmonia. Para o maçom, o instrumento simboliza a retidão, limitada por duas linhas: uma horizontal, que significa a trajetória a percorrer no mundo físico; e a outra vertical, que significa o caminho para cima. 
A letra "G" tem grande significado para a Maçonaria. O principal significado é a representação do Grande Geômetra, outra designação de Deus.


ESCADA EM CARACOL





Escadas em caracol, conhecidas como cochleus na Maçonaria Escocesa, simbolizam a progressão do iniciado e as paradas que ele deve fazer para refletir sobre o que lhe foi ensinado. Similarmente, a escada de Primeiro Grau tem três degraus que representam: fé, esperança e caridade. O nível mais avançado tem sete degraus que simbolizam justiça, bondade, fé, trabalho, paciência e inteligência.


ÁGUIA

Um símbolo sem ambiguidade e universal para força, velocidade e percepção. No Cristianismo a águia representa o Evangelho de João. A águia está amplamente associada ao poder e à liderança e foi adotada de várias formas por civilizações ambiciosas e expansionistas como um símbolo de identidade nacional e soberania.
A águia foi símbolo do Império Romano, da Alemanha nazista e é o simbolo dos Estados Unidos da América.

Estandarte Romano com a abreviação de senatus popolusque romanus (o Senado e o povo romano).



Brasão de Armas da Alemanha nazista.



Selo do Presidente dos Estados Unidos da América, modificado pelo Presidente Truman em 1945 em relação à sua versão original de 1880. A mudança da cabeça da águia do lado direito para o lado esquerdo ( em direção ao ramo de oliva, símbolo da paz) foi considerada como símbolo de mudança de guerra para paz.


ICTHUS



O peixe é um dos primeiros símbolos cristãos e marcava lápides nas catacumbas romanas, onde cristãos perseguidos se encontravam em segredo para seguir sua fé. É baseado nas primeiras letras gregas de Jesus Cristo de Deus Filho Salvador, Ieosus Christos Theou Yios Soter, que se soletra Icthus, a palavra grega para peixe.




ESTRELA DE DAVI





Estrela de seis pontas, dois triângulos entrelaçados, que o Rei Davi mandou fazer quando conquistou a Fortaleza de Jebus, para ser usada como símbolo nacional, e ainda hoje é o símbolo mais conhecido do Judaísmo. Consiste no entrelaçamento da letra Daleth, que corresponde à letra grega Delta e a nossa letra . O nome hebraicoDavid, começa e termina com"D". Essa letra, no hebraico da época de Davi era muito parecida com a letra Delta, de forma triangular.
A Nova Era dá a Estrela de Davi um significado esotérico,  o mesmo princípio do  Yin Yang, pois afirmam que as duas pontas, a que aponta para cima e a que aponta para baixo, simbolizam o bem e o mal, o masculino e o feminino, espírito e carne, Deus e o homem, ativo e passivo e etc.
Na Maçonaria esta estrela é conhecida como Selo de Salomão, sendo que o Pentagrama que é chamado de Estrela de Davi.


ESTRELA E CRESCENTE



O crescente no Islamismo representa a autoridade divina e o crescimento devido à associação com a lua crescente. Também representa a expansão do mundo islâmico. A estrela matinal representa o Paraíso. Juntos, representam o mundo Islâmico, aparecendo prioritariamente nas bandeiras, inclusive nas do Paquistão e Turquia. A estrela e o crescente são comuns na arquitetura islâmica.


FOICE E MARTELO



O martelo representa a produção, enquanto que a foice é um emblema da agricultura. A foice e o martelo eram o amblema da antiga União Soviética e simbolizavam uma produção frutífera, a união dos trabalhadores urbanos e rurais.

MASCULINO E FEMININO




Os símbolos usados para representar os sexos masculino e feminino são os mesmos usados na astrologia para representar os planetas Marte e Vênus.
Marte era o deus romano da guerra e Vênus era a deusa romana do amor.


FARAVAHAR




O deus supremo dos persas, Ahura Mazda, foi personificado por faravahar, uma imagem majestosa que surge de um disco com asas e representa a aspiração humana em unir-se ao deus. A figura simboliza a vontade própria: sua mão apontado algo representa as aspirações da alma humana enquanto a outra mão segura um anel, simbolizando a realeza e o ciclo de nascimento, morte e renascimento.


LÁBARO




O lábaro é um dos primeiros símbolos do Cristianismo. É um monograma composto das primeiras letras gregas do nome de Cristo, X (chi) e P (rho). Também é conhecido como a cruz de Chi-Rho, as letras são escritas uma sobre a outra. A história conta que o imperador Romano Constantino I teve uma visão da cruz de Chi-Rho prometendo vitória a seu exército, depois que ele se converteu ao Cristianismo.


FLOR-DE-LIS





Associada à realeza francesa, a flor-de-lis tem três pétalas, representando a Santa Trindade e a tripla majestade de Deus, criação e realeza.



MÃO DE FÁTIMA



Fátima era a filha de Muhammed e sua adorada esposa Aisha. Embora ela não seja mencionada no Corão, a tradição muçulmana xiita lhe confere atributos como os que são atribuídos pelo catolicismo à Virgem Maria, referindo-se a ela como " Soberana das Mulheres de Todos os Mundos", a "Virgem" e a "Pura e Sagrada", e diz que ela foi criada a partir da luz da grandeza de Allah ou do alimento do paraíso. Na religião popular, os fiéis confiam em Fátima, que defende os oprimidos na luta contra a injustiça inicia da por seu pai. As mulheres xiitas viajam até os santuários dedicados à Fátima, onde oram para obter ajuda. Amuletos, conhecidos como a "mão de Fátima", são sagrados e usados para a proteção. Os cinco dedos da mão simbolizam os cinco pilares do Islamismo ( A crença em Allah, no Corão, nos anjos, nos profetas e no dia do Juízo Final.)



VERMELHO



O vermelho é a primeira cor do arco-íris e por isso tem uma posição privilegiada. É a cor do sangue, do calor, do poder, da paixão e do perigo. Muitas culturas o veem como energizante e estimulante. 
O vermelho é uma cor de sorte em toda a Ásia, pois simboliza a força da vida. É também a cor do poder. Nos tempos medievais, o uso desta cor era restrito à nobreza e à alta sociedade. É também ligada ao sangue sacrificial em rituais esotéricos. Na Idade Média, mulheres ruivas eram consideradas bruxas e prostitutas e a papoula era tida como a flor do diabo. Conforme o Cristianismo crescia, o vermelho passou a ser a cor do pecado e do desejo descontrolado, e não era bem visto. Para os budistas, vermelho é a cor da atividade e da criatividade. Na tradição cristã, é a cor do sangue e da comemoração da liturgia, dos santos martírios e do fogo. A cor vermelha é usada no Pentecostes.


AZUL


Cor do céu e do mar, simboliza amplitude, eternidade e espiritualidade. Os antigos egípcios usavam-na como a cor da verdade, enquanto os gregos associavam o azul a Zeus e a Hera, os deuses dos Céus, e com Afrodite, a deusa do amor.  ´É a cor do Arcanjo Miguel, e os corpos dos deuses hindus Krishna e Vishnu são descritos como um azul vibrante para evidenciar sua divindade.
Azul royal era a cor do Rei David, o líder mais importante do povo judeu. O azul escuro é também a cor de Nut, deusa egípcia da noite, que representa sabedoria. Azul é a cor de Kwan Yin, deusa oriental da Misericórdia, e Maria, mãe de Jesus. Seus mantos azuis simbolizam sua conexão superior, assim como a devoção eterna e sabedoria espiritual.
Azul simboliza lealdade, devoção, amizade e verdade, muitas forças militares no mundo todo usam uniformes azuis para inspirar confiança. Na heráldica, brasões azuis são utilizados para simbolizar piedade e sinceridade.


ROXO


Na Roma Antiga, somente o imperador podia usar roxo. Era proibitivamente caro obter a cor púrpura antes da invenção dos pigmentos químicos. "Nascido para o púrpura", significava nascimento real, e na heráldica, o roxo indicava realeza e alto nível social.
Ulisses usava mantos roxos em sua jornada na Odisseia. Eles simbolizavam o triunfo sobre o perigo. Os antigos egípcios usavam amuletos dessa cor para afastar a adversidade.


AMARELO


Amarelo é a cor do Sol em sua forma mais intensa, e é associado a Atena, deusa da sabedoria e patrona do aprendizado e das artes, seu manto era dourado. Na China, o amarelo é a cor sagrada do imperador e do Sol. Amarelo alaranjado, ou açafrão, é a cor associada ao hinduísmo. Monjes hindus e budistas e freiras usam mantos desta cor para indicar sua renúncia à vida material.


VERDE


Verde é a cor da deusa Vênus e da natureza em sua maior fertilidade. Simboliza esperança, renovação e renascimento. O Livro dos Mortos egípcio fala sobre um escaravelho verde de pedra que deve ser posto no peito do defunto, para que ele possa falar na vida após a morte. Os antigos egípcios descrevem Osíris, deus da vegetação, como verde, representando a fertilidade da natureza.
No Islamismo, verde é a cor sagrada que representa a fertilidade nas regiões desertas e conhecimento. Aqueles que vão para o Paraíso após a morte vestem mantos verdes. No ocidente, simboliza esperança depois de um inverno sombrio e os primeiros sinais de primavera representam regeneração e o início de um novo ciclo. O verde simboliza o profundo e o oculto conhecimento que a natureza esconde. Na China, corresponde ao trigrama Ch'en, o estimulador, manifestação da primavera, raio e o início da ascesão do yang.
Os alquimistas acreditavam que a luz esmeralda podia dar acesso aos segredos mais profundamente guardados e por isso o verde é associado aos mais ocultos dos mistérios. Na tradição cristã, simboliza o triunfo da vida sobre a morte e é a cor da liturgia durante a Epifania e para os domingos depois do Pentecostes.


PRETO

O preto indica ausência de luz e também o poder das trevas. É um sinal de luto em muitas culturas islâmicas e no cristianismo ocidental. A magia negra é associada a forças malignas e danosas.
No antigo Egito, preto era a cor da ressurreição da morte e da vida eterna. Era também a cor do deus Anúbis, que levou a morte para o mundo inferior, e do deus Min, que controla o crescimento e a colheita.
Na tradição cristã, preto geralmente é associado a penitência. Na África, preto é a cor da noite, da dor, da adversidade, assim como do mistério. No islamismo, é a cor do azar: diz-se que um cão negro traz morte a família, galinhas pretas são utilizadas na magia negra e preto é utilizado como um amuleto contra o olho do mal. Místicos descrevem o preto como a cor da essência divina, uma vez que o preto contém todas as cores e as torna indistinguíveis. Assim, o preto é também o símbolo de unidade indivisível. O véu da Caaba é preto.


BRANCO


O branco tem sido o símbolo de celebração desde os tempos romanos. Representa a pureza e a virgindade e é usado na liturgia cristã durante o Natal e a Páscoa. No Oriente, é a cor do luto - viúvas hindus usam branco como um sinal de sua perda.
Aborígenes australianos usam branco para representar o mundo dos espíritos. Eles circundam a forma humana com linhas brancas fortes, indicando que o mundo espiritual começa assim que termina o corpo humano. Cor da luz, o branco é geralmente lembrado como uma cor da sorte. No Marrocos, quando um casal oficializa o noivado, leite é bebido para simbolizar o "branco", ou uma vida de sorte.




Referências Bibliográficas:

MALLON, Brenda; Os Símbolos Místicos - Um guia completo para símbolos e sinais mágicos e sagrados; 1. ed.; 2009; Larousse; São Paulo.

O'CONNELL, Mark e AIREY, Raje; O Grande Livro dos Signos e Símbolos - As origens, os significados, usos e análises reveladoras sob o ponto de vista histórico, psicológico e cultural; Livro 1; 1. ed.; 2010; Escala; São Paulo.

_______________________________; O Grande Livro dos Signos e Símbolos - Marcas que remontam a história do homem, suas crenças, descobertas e a relação com o universo e seus mistérios; Livro 2; 1. ed.; 2010; Escala; São Paulo.

SOARES, Esequias; Manual de Apologética Cristã - Defendendo os fundamentos da autêntica fé bíblica; 2º ed. 2003; Casa Publicadora das Assembleias de Deus; Rio de Janeiro.




     

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Seja um pregador da Palavra e não um imitador de pregadores

Seja um pregador da Palavra e não um imitador de pregadores




      Muitos de nós, vemos John Piper pregando sobre prazer cristão, Don Carson sobre a centralidade do evangelho ou Tim Keller sobre o evangelho e as cidades e tentamos muitas vezes copiá-los. Lógico que podemos aprender com eles, mas neste vídeo, esses três pregadores nos convidam a por o foco onde ele deve realmente estar: na Palavra de Deus e em todas as suas peculiaridades.





Transcrição:

Tim Keller: Acho que o que o John está tentando dizer, que é tão importante é: Que você domine o texto em seu contexto bíblico. Mas é claro que há outras coisas para fazer. E você diz, parcialmente por causa de sua própria experiência: “Entender o contexto histórico e linguístico é realmente importante.” Eu sou uma dessas pessoas que tende a se preocupar tanto com a aplicação, como vocês sabem, e como isso impacta a maneira pela qual… Kathy, me perdoe se estiver vendo. Ela odeia quando uso a palavra “impacto” como verbo. E como isso tem um impacto sobre como vivemos agora. E eu tenho a tendência de fazer minha exegese um pouco mais rápido, e gasto a maior parte do meu tempo descobrindo a aplicação. E o que eu preciso sempre fazer é, eu sou bom nisso, mas eu preciso de um Piper para às vezes me lembrar que eu deveria estar passando mais tempo pensando no texto em seu contexto bíblico. Ou um Carson. Qualquer estudioso dizendo: “Você pulou para a aplicação rápido demais. Você não entendeu o texto realmente.” Minhas moderações ou minhas experiências são tais, que é quase impossível ser tão equilibrados quanto devemos ser. De fato, nós podemos equilibrar uns aos outros se ouvirmos uns aos outros sem pensar logo de início que o outro está certo. Isso talvez possa soar bobo, mas vocês me disciplinam quando leio o que escrevem, e ouço o que dizem, isso me disciplina e me faz dizer: “Muitas pessoas gostam de como eu prego para a cultura moderna, mas eu realmente preciso aprender de outras pessoas que penso que abordam alguns aspectos da pregação bíblica melhor do que eu.

Don Carson: É certo tentar dar o modelo de não ir de lá ao texto muito rapidamente. Começar com as pessoas aqui fora, e trazê-las ao mundo bíblico, para que elas vejam como funciona, e depois voltar para fora. E você faz isso quase intuitivamente. Normalmente você não passa muito tempo em seu sermão passando linha por linha, mas por outro lado, você chega no centro do problema bem rápido.
Keller: Mas há um perigo.

Carson: Há um perigo. Mas por outro lado, você entrou no mundo bíblico, e depois voltou aqui.

Keller: Quando eu era mais jovem, eu acho que fiz isso irresponsavelmente. O que aconteceu foi que, ao longo dos anos, sabe, por 10 anos eu preguei três vezes por semana, e em todos esses anos, eu preguei sobre quase tudo. E ao longo dos anos você finalmente começa cumulativamente a perceber o que todos esses textos realmente querem dizer. No início, eu era muito ávido por encontrar a aplicação psicológica ou cultural. E conforme o tempo passa, eu faço agora uma exegese melhor, mas não comecei dessa maneira.

John Piper: Deixe-me rapidamente fechar assim, pois penso que essa questão se esgotou. Nós começamos com esse livro aqui. Vocês diriam que… Eu vou dizer o que eu diria, e se vocês disserem também, amém. O legado que eu quero deixar, com o cara estudando em nossa pequena escola agora, não é meramente, ou talvez até mesmo principalmente, as singularidades do Piper, como o teocentrismo, ou o prazer cristão, ou o que quer que seja. É total e absoluta devoção às particularidades de toda a Bíblia.

Carson: Amém.

Keller: Amém.

Piper: Se esses caras levarem isso adiante, eu não sinto como se eu devesse ficar aqui -para me certificar de…

Keller: Fazê-los entender o que é seu.

Carson: Pois, então, há potencial para ser… eu ia dizer “autocorretivo”, mas essa não é a palavra exata, mas autocorretivo sob a autoridade da Palavra. A Palavra os corrigindo. De outra forma, os perigos se multiplicam continuamente, e a moda atual é começarmos a pular para fora da Escritura para soarmos proféticos, e o que de fato perdemos é o real controle da Escritura.

Keller: Eu certamente digo amém pois, quando você força algo como o teocentrismo, ou a satisfação em Deus, a centralidade no evangelho, você está sempre normalmente tentando corrigir algum desequilíbrio que você vê na Igreja. E o perigo será que seus discípulos digam: “A questão toda é essa”, quando, na verdade, a questão toda é a Bíblia. Eu concordo que este é o legado. Amém.

Por Don Carson, John Piper, Tim Keller. © 2011  The Gospel Coalition, Inc. Original: Make God’s Word Your ‘Thing’
Tradução: Alan Cristie. Revisão: Vinícius Musselman Pimentel. Ministério Fiel © Todos os direitos reservados. Original: Seja um pregador da Palavra e não um imitador de pregadores
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

terça-feira, 30 de julho de 2013

O PAPA FRANCISCO E A SEGUNDA REFORMA?

Será que estamos testemunhando uma “segunda reforma” dentro da Igreja Católica?





NOTA: Sermão pregado na Igreja Presbiteriana de Santo Amaro em 28.07.2013, baseado em um texto meu anteriormente postado no BLOG, atualizado para o contexto da visita do Papa ao Brasil, no final de julho de 2013.
LeituraMateus 9.35-38
E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades.Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor. E, então, se dirigiu a seus discípulos: A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.

Introdução:

Certamente temos visto multidões, idosos e jovens, enfrentando a chuva, a lama, o frio, a ausência de transporte, a insegurança das cidades, para ver o Papa em sua visita ao Brasil, que começou na segunda-feira, 22.07.2013, e se estende até o último domingo do mês. A mídia tem divulgado a visita com tanta intensidade, que se você estava neste planeta, nestas últimas semanas, não pode ter ignorado a presença do Papa no Brasil. Por exemplo, a revista semanal de maior circulação e repercussão (VEJA) trouxe reportagens de capa sobre o acontecimento em duas semanas seguidas. Como avaliar a pessoa do Papa, a sua visita e os seus pronunciamentos? Como entender as expressões de fé e devoção encontradas nos olhares das multidões? O texto de Mateus 9.35-38 fala de multidões às quais não faltava religiosidade! Ao lado da curiosidade, havia devoção, ensino dogmático, religião, mas eram ovelhas “que não tinham pastor”! A sinceridade, mesmo presente, não era passaporte para a verdade! E o pastor de que se fala no texto, é um só – Cristo Jesus, fora do qual não há salvação. Quem é o Papa atual?

O cardeal argentino, Jorge Mario Bergoglio foi escolhido Papa (e assumiu o nome de Francisco) em um dia considerado por muitos “cabalístico” (13.03.13). Havia uma expectativa em muitas pessoas e na mídia de que o novo líder da Igreja Católica fosse um Papa “progressista”. Estes se espantaram com a sua posição em relação à união de gays; à questão do homossexualismo, que hoje em dia é propagada como “apenas” uma opção sexual; e sobre o aborto. Ele é contra, ponto final! Alguns católicos se espantaram porque ele não colocou, de início, o envolvimento social como prioridade máxima da Igreja. Em vez disso, contrariou a mensagem que tem soado renitentemente ao longo das quatro últimas décadas, especialmente em terras brasileiras, proclamada pelos politizados “teólogos da libertação”, ou da natimorta “teologia pública”. Ele aparentou priorizar as questões espirituais!

Desde o início do seu “Papado” certas declarações chamaram a atenção, também, dos evangélicos. Por exemplo, ele disse que a missão da Igreja é difundir a mensagem de Jesus Cristo pelo mundo. Na realidade, ele foi mais enfático ainda e afirmou que se esse não for o foco principal, a Instituição da Igreja Católica Romana tende a se transformar em uma “ONG beneficente”, mas sem relevância maior à saúde espiritual das pessoas! Depois, o viés mudou um pouco, especialmente nesta visita ao Brasil. A ênfase passou para uma postura de vida ascética e humilde, demonstrando uma frugalidade que, em uma era de opulência, corrupção, apropriação de valores alheios e desprezo pelos valores reais da vida, também soa saudável e pertinente!
Ei! Disseram alguns evangélicos – essa é a nossa mensagem!!

Segunda Reforma

Bom, não seria a primeira vez na história que um prelado católico reconhece que a Igreja tem estado equivocada em seus caminhos e mensagem. Já houve um monge agostiniano que, estudando a Bíblia, verificou que tinha que retornar às bases das Escrituras e reavivar a missão da igreja na proclamação do evangelho, libertando-a de penduricalhos humanos absorvidos através de séculos de tradição. Estes possuíam apenas características místicas, mas nenhuma contribuição espiritual e de vida que fosse real às pessoas. Assim foi disparado o movimento que ficou conhecido na história como a Reforma do Século 16, com as mensagens, escritos e ações de Martinho Lutero, em 1517. Lutero foi seguido por muitos outros reformadores, que se apegaram à Bíblia como regra de fé e prática.

Será que estamos testemunhando uma “segunda reforma” dentro da Igreja Católica? Se algumas dessas declarações do Papa Francisco forem levadas a sério, por ele próprio e por seus seguidores, vai ser uma revolução. Mas é importante lembrar, entretanto, que proclamar a mensagem de Jesus Cristo é algo bem abrangente e sério. Existem implicações definidas e explícitas nessa frase. E a questão que não quer calar é: será que a Igreja Católica está disposta a se definir com coragem em pelo menos nessas cinco áreas cruciais? Examinemos uma a uma.

1. AS ESCRITURAS: Rejeitar apêndices aos livros inspirados das Escrituras. Ou seja, assumir lealdade apenas às Escrituras Sagradas, rejeitando os chamados livros apócrifos.Proclamar as palavras de Jesus, nesta área, é aceitar tão somente o que ele aceitou. Em Lucas 24.44, Jesus referiu-se às Escrituras disponíveis antes dos livros do Novo Testamento, como “A Lei de Moisés, Os Profetas e Os Salmos” – essa era exatamente a forma da época de se referir às Escrituras que formam o Antigo Testamento, em três divisões específicas (Pentateuco, livros históricos e proféticos e livros poéticos) compreendendo, no total, 39 livros. Representam os livros inspirados aceitos até hoje pelo cristianismo histórico, abraçado pelos evangélicos, bem como pelos Judeus de então e da atualidade. Ou seja, nenhuma menção ou aceitação dos livros apócrifos, não inspirados, que foram inseridos 400 anos depois de Cristo, quando Jerônimo editou a tradução em Latim da Bíblia – a Vulgata Latina[1]. Evangélicos e católicos concordam quanto aos 27 livros do Novo Testamento, mas essas adições à Palavra são responsáveis pela introdução de diversas doutrinas estranhas, que nunca foram ensinadas ou abraçadas por Jesus e pelos apóstolos. Além disso, na Igreja Católica, a própria TRADIÇÃO tem força normativa igual à Bíblia. Proclamar a palavra de Jesus ao mundo começa com a aceitação das Escrituras do Antigo e Novo Testamento, e elas somente, como fonte de conhecimento religioso e regra de fé e prática. Se não nos atemos a conhecer as Escrituras verdadeiras, caímos em erro, como alerta Jesus a alguns religiosos do seu tempo, que apesar de citarem as Escrituras, se apegavam mais às tradições do que à Palavra de Deus: “Não provém o vosso erro de não conhecerdes as Escrituras, nem o poder de Deus?” (Marcos 12.24). O livro doApocalipse, no final da Bíblia, traz palavras duras tanto para subtrações como para ADIÇÕES às Escrituras: (22.18)   “Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; (22.19)   e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro”.

2. A MEDIAÇÃO COM DEUS: Rejeitar a mediação de qualquer outro (ou outra) entre Deus e as Pessoas, que não seja o próprio Cristo. Não acatar a mediação de Maria, e muito menos a designação dela como co-redentora, lembrando que o ensino da palavra é o de que “há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1 Timóteo 2.5). Na realidade, a Igreja precisa obedecer até à própria Maria, que ensinou: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (João 2.5); e Ele nos diz: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao pai, senão por mim” (João 14.6). Foi um momento revelador da dificuldade que o Papa tem na aderência a essa mensagem da Bíblia, observar sua homilia pública (angelus) de 17.03.2013. Após falar várias coisas importantes e bíblicas sobre perdão e misericórdia divina, finalizou dizendo: “procuremos a intercessão de Maria”... Ouvimos as próprias palavras do Papa: “No dia seguinte à minha eleição como Bispo de Roma fui visitar a Basílica de Santa Maria Maior, para confiar a Nossa Senhora o meu ministério de Sucessor de Pedro”.[2] Em Aparecida, nesta visita ao Brasil, ele também disse: “Hoje, eu quis vir aqui para suplicar à Maria, nossa Mãe, o bom êxito da Jornada Mundial da Juventude e colocar aos seus pés a vida do povo latino-americano”. “Que Deus os abençoe e Nossa Senhora Aparecida cuide de você”. Não é assim que irá proclamar a palavra de Jesus ao mundo, pois precisa apresentá-lo como único e exclusivo mediador; nosso advogado; aquele que pleiteia e defende a nossa causa perante o tribunal divino. Para o Papa, “a Igreja sai em missão sempre na esteira de Maria, mas o Povo de Deus sabe, que a igreja verdadeira segue a vontade de Deus, expressa em Sua Palavra.

3. O CULTO ÀS IMAGENS: Rejeitar as imagens e o panteão de santos composto por vários personagens que também são alvo de adoração e devoção devidas somente a Cristo. Essa característica da Igreja Católica está relacionada com a utilização de imagens de escultura, como objeto de adoração e veneração; e também precisaria ser rejeitada.[3] Ela contraria o segundo mandamento e desvia os olhos dos fiéis daquele que é o “autor e consumador da fé – Jesus” (Hebreus 12.2). Proclamar a palavra de Jesus ao mundo significa abandonar a prática espúria e humana da canonização de mortais comuns, pecadores como eu e você, em complexos, mas inúteis processos eclesiásticos, que não têm o poder de aferir ou atribuir poderes especiais a esses santos. Proclamar a mensagem de Jesus, seria abandonar a adoração e devoção à “Nossa Senhora Aparecida” e a tantas outras “Nossas Senhoras” e ídolos que integram a religião Católico-Romana. Vejam o que nos diz a Bíblia:

Salmo:
115.3   No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada.
115.4   Prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homens.
115.5   Têm boca e não falam; têm olhos e não vêem;
115.6   têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não cheiram.
115.7   Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta.
115.8   Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e quantos neles confiam.
115.9   Israel confia no SENHOR; ele é o seu amparo e o seu escudo.

Habacuque:
2.18   Que aproveita o ídolo, visto que o seu artífice o esculpiu? E a imagem de fundição, mestra de mentiras, para que o artífice confie na obra, fazendo ídolos mudos?

Jeremias:
10.3   Porque os costumes dos povos são vaidade; pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, com machado;
10.4   com prata e ouro o enfeitam, com pregos e martelos o fixam, para que não oscile.
10.5   Os ídolos são como um espantalho em pepinal e não podem falar;necessitam de quem os leve, porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, e não está neles o fazer o bem.

4. O DESTINO DAS PESSOAS: Rejeitar o ensino de que existe um estado pós-morte que proporciona uma “segunda chance” às pessoas. A doutrina do purgatório não tem base bíblica e surgiu exatamente dos livros conhecidos como apócrifos (em 2 Macabeus 12.45), sendo formalizada apenas nos Concílios de Lyon e Florença, em 1439. Mas Jesus e a Bíblia ensinam que existem apenas dois destinos que esperam as pessoas, após a morte: Estar na glória com o Criador – salvos pela graça infinita de Deus (Lucas 23.43 – “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” – e Atos 15.11 -  “fomos salvos pela graça do Senhor Jesus”), ou na morte eterna (Mateus 23.33 – Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?”), como consequência dos nossos próprios pecados. Proclamar a palavra de Jesus ao mundo é alertar as pessoas sobre a inevitabilidade da morte eterna, pregando o evangelho do arrependimento e a boa nova da salvação através de Cristo, sem iludir os fiéis com falsos destinos.

5. AS REZAS: Rejeitar os “mantras” religiosos, que são proferidos como se tivessem validade intrínseca, como fortalecimento progressivo pela repetibilidade. É o próprio Jesus que nos ensinou, em  Mateus 6.7: “… orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos”. É simplesmente incrível como a ficha não tem caído na Igreja Católica, ao longo dos séculos e, mesmo com uma declaração tão clara contra as repetições, da parte de Cristo, as rezas, rosários, novenas, sinais da cruz etc. são promovidos e apresentados como sinais de espiritualidade ou motivadores de ação divina àqueles que os repetem. Proclamar a palavra de Jesus ao mundo é dirigir-se ao Pai como ele ensina, em nome do próprio Jesus, no poder do Espírito Santo, abrindo o nosso coração perante o trono de graça (Filipenses 4.6: Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças”).

Conclusão:

Assim, enquanto acompanhamos a visita, é verdade que podemos admirar a coragem deste homem, Jorge Bergoglio, que tem se pronunciado claramente contra alguns pecados aberrantes que estão destruindo a família e a sociedade. No entanto, muito falta para que a Palavra de Deus e os ensinamentos de Jesus façam parte real de sua mensagem e de uma igreja transformada pelo poder do Espírito Santo – como vimos em cada uma dessas áreas mencionadas (e em outras, também).

Em toda essa situação, podemos aprender algumas coisas: (1) Pedir a Deus que dê forças às nossas lideranças evangélicas, e a nós mesmos, para termos intrepidez no interpelar de governantes e da mídia, quando promovem leis e comportamentos que contradizem totalmente os princípios que Deus delineia em Sua Palavra. Estes princípios sempre são os melhores para o bem da humanidade, na qual o povo de Deus (incluindo nossos filhos e netos) está inserido. (2) Exercitar cautela em nossa apreciação e entusiasmo das ações e palavras do Papa – a idolatria e diminuição da intermediação de Cristo continuam bem presentes em sua visão religiosa e na Igreja que o tem como líder. Envolvimentos de evangélicos nessas celebrações são totalmente desprovidas de base bíblica – representam um descaso por essas profundas diferenças doutrinárias que representam a diferença entre a vida e a morte espiritual das pessoas. (3) Clamar a Deus por misericórdia e salvação real para o nosso povo e para a nossa terra. Como é triste em ver tantos olhos e esperanças fixados em santos, mitos, misticismo e na pessoa humana, em vez de no Deus único soberano. O Deus da Bíblia é a esperança de nossas vidas. É ele que nos alcança e nos fala em Cristo Jesus, pelo poder do Espírito Santo. Esse nosso Deus é real e eterno e não temporal como o Papa.


[1] A Vulgata Latina (382 – 402 d.C.), tradução para o latim, da Bíblia, contém 73 livros (e não 66) além de adições de capítulos em alguns livros do Antigo Testamento, que não constam dos textos hebraicos, nem da Septuaginta (tradução para o Grego, do Antigo Testamento, realizada em torno de 280 a.C.). Estes livros adicionais são chamados de livros apócrifos (duvidosos, fabulosos, falsos). O próprio Jerônimo colocou notas de advertências, quanto à canonicidade e validade dessas adições, mas essa cautela foi suprimida nos séculos à frente. Sua aceitação como escritura canônica, no seio da Igreja Católica, foi formalizada pelo Concílio de Trento, em 1546 d.C. Desapareceu, assim, a compreensão de que aqueles livros estavam ali colocados por “seu valor histórico” ou devocional. É possível que se Jerônimo soubesse, que na posteridade seriam considerados parte integral da Bíblia, provavelmente não os teria incluído em seu trabalho.
[2] Todas essas citações foram extraídas da Homilia no Santuário da Aparecida, proferida em 24.07.2013. http://www.news.va/pt/news/santuario-da-aparecida-homilia-do-Papa-24-julho-20 , acessado em 26.07.2013.
[3] Na mesma homilia já referida, o Papa disse: “A história deste Santuário serve de exemplo: três pescadores, depois de um dia sem conseguir apanhar peixes, nas águas do Rio Parnaíba, encontram algo inesperado: uma imagem de Nossa Senhora da Conceição. Quem poderia imaginar que o lugar de uma pesca infrutífera, tornar-se-ia o lugar onde todos os brasileiros podem se sentir filhos de uma mesma Mãe”?